Publicado em 24/09/2021
Queda de visitantes chegou a 90% em alguns empreendimentos, segundo dados coletados para elaboração dos rankings
Realizado pelo 15º ano consecutivo pela Themed Entertainment Association (TEA) e AECOM, o Theme Index and Museum Index 2020 traz um panorama global do que foi, possivelmente, o ano mais desafiador da história da indústria de entretenimento. Entre os números coletados pelo estudo, está a queda de entre 50% a 90% na visitação dos parques temáticos, aquáticos e museus em todo o mundo, no ano passado, diante das restrições impostas pela pandemia de Covid-19.
“A queda no número de visitantes está diretamente ligada às restrições das autoridades, limitando os dias de operação dos parques e a capacidade dos mesmos, não tendo relação com a popularidade ou a gestão dos empreendimentos”, destacou o vice-presidente da AECOM, responsável pela coleta dos dados, John Robinett. “A velocidade com que nossos convidados estão voltando aos parques e museus reabertos comprova o papel vital desses espaços de lazer na vida das pessoas”, completou.
O executivo destacou ainda a expectativa para a retomada dos números de visitantes de 2019 que, segundo ele, representaram um pico do setor, com os melhores resultados em cinco décadas. “Após a queda acentuada de 2020, podemos esperar que 2021 se manifeste como um ano de recuperação e que 2022 dê início a uma recuperação real. Em 2023, as expectativas dos visitantes aumentarão e as empresas de parques e atrações devem planejar orçamento para reinvestimento de acordo com isso”, alerta.
A análise regional realizada pela TEA/AECOM divide o mundo em Américas; Ásia/Pacífico; e Europa/Oriente Médio/África. O Magic Kingdom, parque temático mais visitado do mundo, registrou queda de 66,9% no número de visitantes em 2020, com 6,9 milhões de visitantes, contra os mais de 20,9 milhões de 2019. Entre os dez mais visitados parques temáticos da América Latina, o Beto Carrero Word, em Penha (SC), é o único brasileiro, aparecendo na segunda posição, com queda de 44% no total de visitantes no ano passado, quando recebeu 1,2 milhão de pessoas.
A presença brasileira é maior entre os parques aquáticos latino-americanos. Nesse ranking, o Thermas dos Laranjais (SP) aparece na primeira colocação, com redução de 50% no total de visitantes em 2020, tendo recebido 922 mil visitantes. O terceiro lugar é do Hot Park (GO), com mesmo índice de queda. Em quinto lugar, está o Beach Park (CE), com 65% menos visitantes no ano passado que em 2019. O Magic City (SP) aparece na sétima colocação, seguido pelo Thermas Water Park (SP) em oitavo e pelo Hot Beach (SP) em nono, todos com queda de 50% no número de visitantes do ano passado, em relação ao ano anterior.
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