SINDEPAT anuncia parceria com Observatório Nacional do Turismo para diagnóstico de sustentabilidade do setor

SINDEPAT Summit foi cenário da divulgação da parceria; evento promovido pelo SINDEPAT teve neutralização de carbono e preocupação social

O 6º SINDEPAT Summit foi o cenário do anúncio da parceira entre o SINDEPAT e o Observatório Nacional de Turismo, da Itaipu Parquetec, para o estudo que possibilitará um diagnóstico do grau de maturidade do setor de parques e atrações no que diz respeito à Sustentabilidade. “Sabemos que nossos associados, parques temáticos, parques aquáticos, naturais, zoológicos, aquários e atrações turísticas, têm diferentes ações nos pilares ESG – Sustentabilidade, Social e Governança – e queremos mensurar o grau de maturidade dos diferentes empreendimentos associados, ampliando essa pesquisa para todo o setor”, disse o presidente do Conselho do SINDEPAT, Pablo Morbis.

A pesquisa será conduzida pelo Observatório Nacional de Turismo da Itaipu Sustentável, instalado na Itaipu Parquetec, que muito além da geração de energia, gera desenvolvimento e ajudará o SINDEPAT a contribuir para que esse desenvolvimento, entre os parques e atrações, seja cada vez mais sustentável. “A parceria com o SINDEPAT fortalece o setor ao viabilizar uma dinâmica própria para a coleta de dados, informações e pesquisas, contribuindo para as discussões sobre políticas públicas e iniciativas que impulsionem o segmento de parques e atrativos”, diz o diretor de Turismo da Itaipu Parquetec, Iuri Benites.

“Além do trabalho com a associação, os resultados também se estendem diretamente a cada parque e atrativo, permitindo o aprimoramento da experiência de visitação e a aplicação de estratégias mais eficazes de negócio e posicionamento”, completa Benites. “É o caso, por exemplo, das ações em ESG, nas quais estaremos levantando dados e buscando evidências para orientar práticas mais responsáveis, inclusivas e sustentáveis, além de identificar boas iniciativas já adotadas, passíveis de compartilhamento e replicação”, conclui.

Evento Carbono Neutro

A sexta edição do SINDEPAT Summit recebeu o Selo Evento Neutro, emitido pela Eccaplan, por compensar as emissões de carbono realizadas durante o evento, apoiando projetos ambientais brasileiros certificados. O Evento Neutro é um programa voluntário de responsabilidade socioambiental que visa tornar eventos mais sustentáveis. A iniciativa quantifica as emissões de carbono decorrentes da montagem, realização e desmontagem do evento, geradas principalmente a partir dos deslocamentos, consumo de energia e produção de resíduos.

“O SINDEPAT tornou-se neste ano signatário da Declaração de Glasgow, da ONU Turismo, uma iniciativa que visa reforçar práticas que possam mitigar os efeitos das mudanças climáticas no planeta”, disse o presidente Pablo Morbis. “Além da neutralização das emissões de carbono nos eventos do SINDEPAT, nosso compromisso é de levar isso a nossos associados, fazendo com que os parques e atrações turísticas do Brasil sejam uma indústria cada vez mais verde”, explicou.

No SINDEPAT Summit, a quantidade de carbono será neutralizada por meio do apoio a projetos ambientais certificados. “A Eccaplan apoia diversos projetos ambientais por meio da plataforma Carbon Fair, todos verificados cientificamente e certificados por padrões internacionais reconhecidos”, conta a presidente executiva do SINDEPAT, Carolina Negri. Os projetos abrangem áreas como energia renovável, agricultura regenerativa, restauração florestal e REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal). A compensação de carbono é reconhecida e recomendada pela ISO 20.121 de Gestão Sustentável de Eventos e pela ODS (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável) 13 da ONU Ação contra a Mudança Global do Clima.

Ações sociais

Nesta edição do SUMMIT, a preocupação com a redução do uso de plástico e papel na produção do evento foi intensificada. Todos os estandes e a cenografia do SINDEPAT Summit foram feitos em tecidos que serão doados para o Grupo Primavera, ONG de Campinas (SP) que atende famílias em condição de vulnerabilidade social. “Esses tecidos são transformados em lençóis, almofadas e bonecas de pano, gerando renda para centenas de famílias e reduzindo o impacto no meio ambiente”, conta Carolina.

Como nas edições anteriores, não foram impressos materiais de divulgação do evento. A programação está disponível no site, que pode ser acessado pelos QR Codes distribuídos pela Área de Exposição do Summit e no verso dos crachás dos participantes.

As bolsas entregues a todos os participantes do evento são da marca Tereza Vale a Pena, criada para a comercialização de produtos confeccionados pelos participantes de cooperativas de pessoas presas. Esse trabalho é desenvolvido pelo Instituto Humanitas360 dentro de penitenciárias brasileiras e tem o objetivo de oferecer às pessoas em situação de vulnerabilidade uma alternativa ao crime por meio do trabalho em rede.

Trata-se de um negócio social, que não visa lucro, com parte da produção realizada por pessoas presas e outra por pessoas egressas do sistema prisional, atuando como autônomas em vários pontos do Brasil, inclusive na oficina da capital paulista, uma vez que o trabalho teve origem com mulheres presas na Penitenciária Feminina 2 de Tremembé, no interior paulista. “Cada bolsa traz uma etiqueta com a história de alguma das participantes da cooperativa social, presa ou egressa. São histórias emocionantes e que merecem ser ouvidas”, diz Carolina.

A marca ganhou um espaço para exposição de seus produtos na Área de Exposição do SINDEPAT Summit. “Como associação, estamos atentos também a todo impacto positivo que nosso setor pode criar”, reforça. A Tereza Vale a Pena atende seis dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e está presenta na Área de Exposição do SINDEPAT Summit.