Turma da Mônica realiza visita inclusiva ao Senado

Publicado em 07/12/2023

O Senado Federal realizou ontem (6) uma visitação inclusiva ao Palácio do Congresso Nacional com estudantes de escolas públicas do Distrito Federal, na companhia de Luca e Dorinha, personagens da Turma da Mônica. O tour é parte da programação da 17ª Semana de Valorização da Pessoa com Deficiência no Senado.

A ação é uma parceria entre a Mauricio de Sousa Produções (MSP) e o Senado Federal, por meio da Diretoria-Geral (Dger), Secretaria de Relações Públicas (SRPSF) e Núcleo de Coordenação de Ações de Responsabilidade Social (NCas). O tour se soma a várias outras atividades da Semana, como a exibição do Sansão gigante na cúpula do Congresso Nacional, além dos lançamentos do Plano de Acessibilidade do Senado Federal, da cartilha sobre atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista e do calendário 2024 do Senado em braile.

As personagens inclusivas de Maurício de Sousa

Durante o tour, Luca e Dorinha conversaram e tiraram fotos com as crianças, ao lado de cubos posicionados no Salão Negro e na Praça das Abelhas. Luca é uma criança, por volta dos sete anos, que usa cadeira de rodas e adora jogar basquete, de estudar e de se divertir com os amigos. De vez em quando, participa das molecagens ao lado de Cebolinha e Cascão, com direito a umas coelhadas, se a Mônica ficar brava com algum plano infalível de que ele participe.

Já Dorinha é uma garota cega, também com cerca de sete anos, que reconhece seus amigos pela voz e pelo cheiro. Está sempre antenada com tudo o que acontece à sua volta, inclusive na moda. Para ajudá-la a se guiar, conta com seu cão-guia Radar, um labrador esperto e carinhoso. Mauricio de Sousa criou a Dorinha em homenagem a Dorina Nowill, que perdeu a visão aos 17 anos.

Após a visita os (as) estudantes vão receber a revista em quadrinhos "Um amiguinho diferente". A publicação é estrelada pela personagem autista André, que também está numa série de animações mostrando de forma didática alguns sinais do autismo.

E as criações inclusivas de Maurício de Sousa não param por aí. Outras personagens com deficiência enriquecem essa trupe, como o Edu, um menino de nove anos que tem DMD (Distrofia Muscular de Duchenne), uma doença rara, com incidência de aproximadamente 1 em cada 3.500 nascidos vivos do sexo masculino. Ele estuda na mesma classe da Mônica e do Cebolinha. Tem ainda o Humberto, um menino não oralizado que só murmura “hum-hum” e se expressa por meio da LIBRAS, a Língua Brasileira de Sinais. A Tati tem trissomia do cromossomo 21 (também conhecida como síndrome de Down) e é uma garota muito alto-astral e divertida, cuja inspiração foi a hoje autora teatral Tathi Piancastelli. E completando a turma, vem a Sueli, uma garotinha surda de 9 anos, apaixonada por esportes. Ela se comunica também pela Língua Brasileira de Sinais (Libras). Foi criada por Mauricio de Sousa para as 24ª Surdolimpíadas de Verão, que aconteceu em Caxias do Sul (RS), em 2022.

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